quarta-feira, 13 de abril de 2011

Uma estória contada por nós...

"Uma História contada por você", não houve perda da abordagem divertida, com ligações às vezes sem nexo, mas, que demonstra a criatividade, a aceitação do desafio, sem medo algum de particpar nós (associados) fizemos a Estória, abraçamos uns aos outros, desejamos um excelente dia de trabalho, um bom dia, um momento feliz, de vários que temos, nesta empresa Feliz. Afinal de contas não é uma festa, deixar um pouco de lado o afazer diário pegar o nome de um amigo(a), degustar um bombom, escrever uma frase numa estória que nós sabemos que é engraçada desde seu conceito e aplicação, onde deixamos um pouco de nós, sabendo que o importante é participar, estar junto, fazer a coisa acontecer.


UMA ESTÓRIA CONTADA POR VOCÊ
Num belo dia de sol fui passear na floresta quanto avistei um cavalo. Sabe aqueles cavalos que vemos nas estórias de princesas, pois então,  ele era branco e com ele vinha vindo um lindo príncipe me chamando para cavalgar. Pensei um pouco, mas resolvi não ir. Aprendi desde pequena a não pegar carona com estranhos, afinal de contas um príncipe num cavalo branco só pode ser pegadinha.  Ora, como assim?  você não acredita em príncipes? Pois lhe digo que a vida é feita de sonhos e eu quero acreditar!

- Corta! Disse o diretor – Quando notou que o cavalo contratado não era realmente branco.

- E esse príncipe! Será que não tinha como arrumar um mais bonito? Concluiu ele frustrado com os rumos que seu filme havia tomado.

- Porém, ele não era de desistir. Mandou dar um trato no cavalo chamando um encantador de cavalos que era alto, moreno, forte e que entendia a linguagem do cavalo, Porém, foi a vez do cavalo reclamar, ele não queria ser branco, pois, gostava da sua cor diferente. E sabia que chamava a atenção de todas as éguas da região e não quis saber do encantador de cavalos. O cavalo se rebelou, deu um coice no encantador e saiu a galopar,  procurando sua alma gêmea (ou égua) como queiram.

 E eu a pensar – cadê o meu príncipe?

Pensativo o cavalinho saiu a galopar pela floresta, pensando em como faria para mudar seu visual, afinal de contas não estava satisfeito com sua cor.  Sendo assim, tratou de consultar um consultor de moda e modos do principado. Muito belo e manso, o cavalo com sua linda beleza dava mais brilho aquela linda paisagem e tão dócil passeei pelo campo conhecendo toda aquela região. O cavalo era veloz, e a brisa do campo era maravilhosa, foi um passeio inesquecível.

Era tão belo que todos o admiravam com sua beleza e rapidez que até a princesa se deu conta que ele pertencia ao rei. O rei o tratava como um rei com tudo o que há de melhor, bem melhor do que a todos no reino. Mas o que todos queriam saber mesmo é do rei. Será que realmente a princesa iria aceitá-lo como seu marido? Ou iria ficar com aquele maravilhoso plebeu, que era tudo e mais um pouco, só não tinha o tesouro que o rei possuía.

A princesa estava pensando, pensando, pensando... e decidiu! Ficarei com o plebeu! Assim é todo o sonho de uma menina, que deseja ser feliz. Mas, esse sonho se tornou um pesadelo porque na verdade o plebeu só estava interessado no cavalo. O mais triste é que o cavalo estava com uma gripe, vindo a falecer. Mal sabia o plebeu o que seria dali para frente. Também eu não faço idéia, mas do cavalo que morreu eu fico com as quatro ferraduras. Pois, as ferraduras juntas abriam um portal, desse portal saiu o MC Sérginho cantando a “Éguinha pocotó” em homenagem ao cavalo. O cavalo morto lá do céu ficou horrorizado e nunca mais foi visto.

A princesa com sua decepção amorosa resolveu ficar solteira e curtir sua vida com amigos e muitas baladas, mas isso não é tudo na nossa vida. Quando então, ela finalmente encontrou um novo amor, um grande amor! Mas um amor proibido. Para os dois um amor lindo;  para as pessoas que os rodeavam um crime! Um crime que assustava a todos, mas que não abalava muito ela, que só pensava no seu grande amor, um amor verdadeiro, mesmo que proibido. Mas proibido até que ponto? Quando um amor verdadeiro existe, por que não enfrentar barreiras? Assim a princesa se perguntava todos os dias. Não seria um sentimento de pele, desejo ou Tesão? Será mesmo um “amor”? Porque se for amor verdadeiro ele precisa ser vivido.

Ao buscar aventuras nas baladas, sentiu-se em nosso mundo contemporâneo,  e fez com que ela percebesse que os príncipes e princesas fazem o que sempre fizeram. Ao encontrar um plebeu, uma plebéia, trazem-nos para junto da majestade e, num enlace de sonhos, vivem o amor da maneira mais singela possível, tendo um ao outro. Com toda a riqueza saíram pelo mundo. Ela gestou um herdeiro e saíram a procura de um nome para ele, encontraram um guia...

E vejam só! O Guia de nomes, que continha vários nomes, se chamava Guia Fácil. Aí ficou fácil, acharam o nome, fizeram todo o enxoval a espera desse herdeiro que simbolizava tanto amor. Finalmente, chegou o tão desejado dia do seu nascimento, – que maravilha –  todos festejaram o grande dia. Para a festa convidaram todos da redondeza, deram um banquete com muita música e, nessa festa aproveitaram e mostraram ao mundo o seu herdeiro, e ele se chamaria DAVI.

Depois de muitos anos Davi cresceu. Com 18 anos ele aterrorizava todas as menininhas do vilarejo, ganhou seu primeiro cavalo e vivia atrás de confusão nos reinos vizinhos até que ele encontrou um dragão o qual se tornaria seu amigo, depois de vários duelos. Assim as meninas do vilarejo passaram a disputar Davi, um guerreiro alto, forte, loiro, de olhos azuis e muito inteligente. Sua inteligência era capaz de derrotar qualquer inimigo e sua fama atravessou continentes.

Então em um reino distante, seu monarca, ouvindo estórias quanto a sua bravura, pediu que o trouxessem para conversar. Pois há alguns meses as pessoas de seu reino estavam sendo abduzidas. Esperava que Davi solucionasse o problema, quando Davi chegou em seu cavalo branco logo notou que havia algo de errado, que na realidade era um bruxo poderosíssimo  que estava enfeitiçando seu servos, os mesmos eram enfeitiçados e mantidos fechados em seus casebres. Então, resolvida a situação Davi seguiu seu destino, montado em seu cavalo branco em busca de sua princesa que fugiu com o cocheiro que cuidava de seu cavalo branco.

Anos depois, assim que a “princesa” deu a luz um menino meio branco/meio preto veio uma terrível epidemia e acabou com quase toda a vida na terra. Ficou apenas o menino meio branco/meio preto, duas cabras cegas, três pássaros nervosos e uma menina chamada Grozélia, que não tinha memória, mas achava que era a princesa que aguardava um príncipe que vivia montado em um cavalo alado.

A menina, que achava que era a princesa, cuidava com muito carinho de duas cabras cegas, já o pássaro, ela deixou engaiolado passando fome, afinal ele era muito nervoso. Um belo dia a menina pediu ao menino meio branco e meio preto que adicionasse o príncipe encantado em seu facebook para que pudessem trocar informações até o dia em que viessem a se conhecer. Mas a internet naquela época não era muito boa, então ela amarrou um bilhete nos pés do pássaro nervoso e o pássaro nervoso por vingança de estar preso sem comida,  maltratado, nunca entregou o bilhete, assim a menina que se achava princesa nunca encontrou seu príncipe, como ela não tinha memória nem se lembrou que mandou o bilhete com o pássaro nervoso. Mas, o pássaro como é inteligente retornou ao lugar de onde veio e falou à menina que se achava princesa, que o príncipe a estava a esperar, assim, ela partiu em direção a encontrar seu príncipe, viajou longos dias e longas noites pelos bosques e florestas, passou frio, fome e sede, sendo que de repente, no meio do bosque, sobre a neblina aparece um forte, musculoso e encantador anão, que aproveitou para xingar a moça, pois, seus pássaros nervosos comeram sua pequena plantação de aipim, na qual seu fiel empregado havia de cuidar.

Foi naquele momento que a menina, que se achava princesa, disse ao anão forte e musculoso que era uma princesa e iria encontrar o príncipe, então o anão parou de xingá-la e disse que a levaria ao príncipe. Mas ela não sabia que na verdade o anão havia se apaixonado por ela, e tinha como objetivo seqüestrá-la e levá-la para seu pequeno castelo, querendo desta forma viver uma grande história de amor. Entretanto, as diferenças físicas eram comentadas e caçoadas pela população da vila, com isto o anão queria mudar este preconceito! Mas ele tinha uma carta na manga que era sua riqueza, pois era muito rico, portanto, sua beleza não tinha muita importância, será que isso vai ajudá-lo? Não, pois o dinheiro não conquista as pessoas, ele precisava mostrar sua beleza interior, então ele teve uma idéia.

Chamou todos os habitantes da vila para a praça, contratou uma banda mexicana e produziu uma bela serenata para a princesa, comprou três cavalos ofereceu ao rei e declarou todo o seu amor. A princesa adorou a surpresa, porém o anão não imaginava que ela acabaria se apaixonando pelo vocalista da banda mexicana. Os problemas estavam só começando, ela e o vocalista... A princesa percebeu que não gostava do anão de verdade ele era apenas um bom amigo e viu no vocalista seu verdadeiro príncipe encantado, não estava no cavalo branco como ela esperava, mas era sim, o seu príncipe. Como a princesa sabia que era correspondida, resolveu dedicar todo seu amor e carinho ao seu príncipe encantado e para demonstrar seu amor começou a cantar com ele, assim os dois estavam sempre juntos para, através da música, encantar os corações apaixonados. Mas um belo dia ela, a princesa, foi para uma bela cidadezinha do interior onde lá avistou um belo rapaz, moreno, olhos verdes, musculoso e muito simpático, então, obviamente, trocou o músico pelo belo rapaz. E, após fazer amor por duas vezes ela chegou à conclusão de que o amor da sua vida era mesmo o anão.
Quando escolhemos e elegemos alguém para ser o responsável pela felicidade eterna não levamos em consideração que a união se faz entre duas pessoas "semelhantemente diferentes". Antes de mais nada é preciso lembrar que o ser humano sofre de uma deficiência: é totalmente dependente, sozinho não tem possibilidade de sobreviver, de reproduzir, enfim, é um ser incompleto, falta-lhe componentes que existem no outro. Escolhemos nosso príncipe ou princesa de forma consciente e inconsciente, vários são os fatores que influenciam na escolha do parceiro; amor; complementação; carências; busca da valorização social, por conveniência, como tábua de salvação, medo da solidão, pressões familiares e muitos outros. Esta História da vida somente poderá ser "conduzida" por você.

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